sobre livros e a vida

04/03/2018

[Desafio Mais Filmes] – Assistidos de Janeiro

Heeey, gente. Tudo bem??

No começo do ano eu comentei com vocês sobre um projeto que iria começar, e comecei. A ideia é assistir a 52 filmes durante o ano e devo confessar que estou seguindo o projeto à risca, só está sendo complicado compartilhar todas as experiências por aqui… Mas antes tarde do que mais tarde ainda, cheguei com o post de Janeiro e o de Fevereiro já está coladinho!

A ideia era assistir 4 filmes por mês, mas em Janeiro eu não consegui atingir a meta (no entanto dupliquei em fevereiro… Assunto pra outro post!). Assisti a três filmes muito envolventes e vou contar um pouco sobre eles pra vocês.


Darkest Hour

Desde muito novinha sempre fui apaixonada pelas histórias de reis e rainhas da vida real, primeiro pela Rainha Victória e hoje pela história de vida da Rainha Elizabeth II. The Crown é uma das minhas séries atuais favoritas e nela eu conheci Churchill, Primeiro Ministro britânico na época da coração da Rainha. Durante a série ele sempre foi uma das personalidades que mais me causou interesse e impacto, acho que ele não foi muito abordado, até porque o conhecemos no fim de sua carreira. Então, quando o boy me contou sobre um filme que aborda o fato mais notório da carreira dele, corremos para o cinema.

Darkest Hour traz a Segunda Guerra Mundial como peça-chave da trama. Grande parte da Europa está subjugada ao exército de Hitler e a Inglaterra está prestes a se aliar ao opressor como única forma de se manter intacta. Churchill nunca foi o político favorito dos nobres, nem mesmo do Rei, e quando sua opinião vai, basicamente, contra a de todos ao seu redor, ele logo é crucificado. Mas consegue, de forma majestosa, dar a volta por cima e salvar a nação.

A forma como a história foi cronologicamente contada foi muito impactante e envolvente. Mesmo que, graças aos livros de histórias, a gente já soubesse o final de toda essa trama, observar como tudo aconteceu pelos olhos de quem era peça principal do jogo foi incrível. A fotografia do filme é sensacional, Gary Oldman deveria ganhar um Oscar pela impecável atuação. A trilha sonora se encaixa de forma fenomenal e a direção foi fantástica, pois conseguiu envolver o espectador em todo o contexto do filme. Um dos dinheiros mais bem gastos dessa temporada.

Nota – ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

Pulp Fiction

A única parte deste filme que tive contato na minha vida foi o meme do John Travolta olhando de um lado pro outro, mas este é o filme favorito do boy, então quando o Well colocou na minha lista, ele logo correu para me colocar pra assistir.

Devo confessar que metade da história foi uma grande interrogação na minha cabeça, mas mesmo sem entender muito bem onde o diretor queria chegar – e onde ele chegou, me envolvi bastante com o filme e suas quase três horas de duração passaram voando. Achei interessante uma trama tão longa e sem personagens principais. Temos, em tese, pedaços da vida de determinadas pessoas. Por vezes uma noite, uma semana, uma hora, e essas histórias se entrelaçam pela presenças de personagens similares, mas na verdade não fazem parte uma da outra.

Se já vi algo do Tarantino, definitivamente não me recordo, mas gostei muito da experiência na forma como ele conduz histórias. Fiquei envolvida na trama, torcendo pelas pessoas e querendo entender o que se passava na vida e na cabeça delas. É um filme de 1994, mas com uma pegada tão atual. Adorei a fotografia, a trilha sonora estava impecável e os atores deram um baile de interpretação.

Nota – ⭐️⭐️⭐️⭐️

Her





Antes de tudo devo dizer que fui pesquisar sobre qual gênero este filme se encaixaria e acabei descobrindo que é uma Ficção Científica e Romance… Estou chocada! O filme tem uma base futurista ao mesmo tempo em que parece se passar nos anos 80. A história nos apresenta Theodore, um escrito que ainda é apaixonado pela ex-mulher e que vive se arrastando por todos os lugares. A base futurista está na tecnologia, onde as pessoas não precisam ler ou digitar seus e-mails, podem interagir com vídeo-games e malmente precisa de pessoas ao seu redor. Tudo bem, isso meio que já existe nos dias de hoje, mas no filme o foco está no fato de que todas as pessoas vivem assim.

A vida do Theodore muda de figura quando um novo sistema operacional é lançado. Esse sistema basicamente controla a sua vida, pois está logado em todos os equipamentos eletrônicos que você usa e também vai contigo para todos os lugares em um aparelhinho parecido com um smartphone. Nesta mudança de equipamento, Theo será apresentado a Samantha, a voz sensível e intuitiva deste novo programa.

O negócio é que Samantha entende Theo, especialmente por ter acesso a todos os documentos dele e conseguir estudar a personalidade do escritor mais afundo. Com suas conversas onde estão sempre exprimindo opiniões similares, Theodore e Samantha acabam se envolvendo em um relacionamento amoroso, mas na vida real você pode até precisar de um sistema operacional pra viver, mas namorar com ele já é um pouco mais complexo.

Eu ainda não consegui definir se neste filme temos uma crítica ao uso excessivo da tecnologia ou se estamos falando sobre relacionamentos moldados na falta de contato pessoal, de afeto. Seja lá a lição que tenha sido passada, só digo que vocês precisam dela em suas vidas. Assistam, é fantástico!

Nota – ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

***

Enfim, estes foram os filmes que eu vi em Janeiro e o que achei de cada um deles. O que vocês viram em Janeiro? Com base nos seus assistidos, me indica um filme legal nos comentários.

Nos vemos em breve.

Beijocas e até a próxima!!!
***
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