Um clube do livro formado por homens, que buscam nas páginas dos romances (começando com os de época!) tentar entender melhor suas parceiras. Afinal, homens e mulheres podem falar línguas totalmente distintas. O elas pensam? Como encaram um relacionamento? Quais sutilizas são importantes?
Comecei essa leitura com um pouco de receio, sempre é assim quando o livro é hypado, mas eu fui fisgada no segundo capítulo! O pequeno suspense no início da trama em torno dos motivos de Gavin ter saído de casa me deixou curiosa, depois veio a diversão única ao ver os primeiros encontros dos rapazes do clube. A visão de um homem sobre livros de romance e a sua interpretação foi exatamente o que eu imagino que seja. Eu ri demais! E do meio para o final, veio a emoção.
Eu criei uma conexão muito rápida com o casal. Eles tiveram infâncias muito diferente, mas ambos passaram por situações que moldaram suas personalidades e influenciaram para que chegaram a crítica situação de seu casamento. Gavin é um atleta profissional, que respira a profissão, mas que também é apaixonado por sua família. O namoro deles foi muito curto, com uma gravidez inesperada e as demandas que sua carreira impunham, ele e Thea logo estavam casados. E três anos depois… faltava muito diálogo. Porque o amor era palpável.
Me coloquei na posição deles em cada cena, e acho que por isso me emocionei tanto. O foco da história nem é o drama – longe disso! –, mas fiquei pensando se tivesse acontecido com o meu casamento. Enfim.
Gostei dos personagens secundários, como as filhas do casal, que são uma fofura. Liv, a irmã de Thea não teve muito destaque, mas sabendo que o segundo livro a traz como protagonista, me fez reparar bastante nela. E os rapazes do clube… eles são responsáveis por diversos quotes bem interessantes, além de serem o ponto cômico da história.
A jornada de Gavin para reconquistar a esposa, sendo guiado por um Duque do século XIX, tem todos os elementos necessários para te conquistar. É leve, divertido e deixa o coração com aquele quentinho gostoso.