Faz quase duas décadas que a Catástrofe assolou o mundo, dizimando a população e despertando a magia em grande parte dos que sobreviveram. Ela está em toda a tarde, mas nem sempre é usada para o bem e agora a Escolhida está pronta para liderar o exército que libertar a todos da escuridão.
Como não se luta uma guerra sozinha, muitos personagens foram desenvolvidos ao longo da história. Familiares, amigos e inimigos. A Ascensão da Magia é basicamente um conjunto de batalhas e reuniões de guerra! Tomada de território com captura de inimigos, discussões locais com derramamento de sangue e recrutamento de pessoal, espolio de guerra… todos os elementos para criar um desfecho épico foram construídos ao longo dos livros anteriores. Porém, a história peca no principal: a emoção.
A história não é ruim, mas o que poderia ser excelente foi apenas mediano. As batalhas não duram mais do que poucas páginas, as ligações afetivas entre os personagens – que teve tanta ênfase nesse livro – foi superficial e os grandes vilões (são DOIS!) não apresentaram nenhuma resistência consistente. Eu esperava muito deles, mas enfim…
A parte mais impactante continua sendo a extensão da maldade humana. A intolerância e agressão gratuita são elementos da nossa sociedade que foram amplificados nessa história e inclusive podem ter diversos gatilhos. Tenha isso em mente ao iniciar a leitura.
Nora Roberts sabe como prender um leitor e soube levantar discussões relevantes, mas não crie expectativas muito altas.