A Academia Darkwood é uma das melhores e mais avançadas escolas dos Estados Unidos. Um novo ano letivo está para iniciar e com ele o diretor anunciou uma surpresa. Neste novo ano, os Similares foram convidados para estudarem em Darkwood. Eles não são jovens comuns, são clones criados a partir do DNA de outros seis alunos. Como será ver esses clones estudando ao lado de seus originais?
Emmaline Chance está pouco se importando com a chegada dos novos alunos. Seu mundo acabou a partir do momento que ela encontrou o corpo de seu melhor amigo, Oliver, durante as férias de verão. Mas quando ela conhece Levi, que é uma cópia exata de Oliver, ela sabe que o evitar não será fácil.
A partir disso, Emma se verá presa em uma trama de conflitos, segredos e questões políticas, envolvendo os Similares, seu criador e seu passado. Aos poucos, a garota vai perceber que Darkwood esconde coisas sombrias e que os clones podem estar em perigo, assim como ela mesma.
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Desde que a Alt anunciou o lançamento de Os Similares, eu fiquei extremamente empolgado para conhecer essa narrativa. Adoro histórias que envolvem clones e essa parecia ter todos os elementos que me satisfariam. Após concluir a leitura, percebi que o livro não era nada do que eu imaginava, mas ainda assim gostei muito da história.
A escrita de Rebecca Hanover é muito fluida. Eu comecei a leitura sem pretensão de me estender e quando me dei por conta já tinha lido mais da metade do livro. Sabe aquele clichezão, onde você consegue adivinhar cada um dos plots? É isso que Os Similares representou pra mim, mas mesmo “sabendo” tudo eu fiquei apaixonado pela história. Aquele guilty pleasure.
Achei os personagens muito bem construídos. Emma é uma protagonista bem cativante, consegui sentir o mesmo que ela sentia, através de sua narrativa em primeira pessoa. A forma como ela defende Os Similares, mesmo tendo seus problemas com Levi, é admirável.
O desfecho foi bem interessante. Acho que Hanover soube como encerrar a história de uma maneira que deixasse um bom gancho para a continuação, que já não vejo a hora de ser lançada aqui no Brasil. Eu recomendo sim a história, mas já fica o alerta para não esperarem muito da obra.