Há alguns anos, Polly Waterford era parte de um casal bem-sucedido. Eles abriram uma empresa de design, compraram um apartamento numa área privilegiada, iam aos restaurantes da moda… eles exalavam prosperidade. Porém, a cabeça dura de Chris, afastou os clientes e afundou o relacionamento. Após a falência, tudo que lhe restou foi a vergonha do fracasso e um orçamento ridiculamente pequeno.
A sobreloja à beira-mar precisava de tantos reparos, que nem poderia ser chamada de casa. E esse nem era o pior dos problemas! Aquela ilhazinha na Cornualha ficava a quilômetros de uma cidade onde pudesse encontrar um emprego, também podia ficar isolada de acordo com a maré e, o inaceitável, não tinha um pão que prestasse. Ainda assim, era o que ela podia pagar e onde ficaria, temporariamente.
Se você quiser uma experiência completa, recomendo passar na padaria antes de abrir o livro. É impossível não desejar experimentar as delicias preparadas pela protagonista. A panificação começa com um hobbie, mas é o ponto de virada na vida de Polly. Pelo título, isso era bem obvio e algumas coisas na história realmente são, mas a autora guardou algumas surpresas para o leitor. E confesso, quase chorei lá pelo meio da história…
O livro faz parte da Coleção Romances de Hoje, da Editora Arqueiro, mas também é o primeiro livro de uma trilogia! O que me deixou bem surpresa já que o desfecho é conclusivo. A narrativa em terceira pessoa é gostosa, mas não te deixa alucinado para terminar. Passei um pouquinho de raiva com a ingenuidade da protagonista e a falta de diálogo de alguns personagens. Porém, em linhas gerais, gostei bastante da experiência. Há uma mensagem muito forte sobre recomeços, comunidade e empatia; e foi o que mais me encantou nesse livro.