Heey gente, tudo bem??
Enfim consegui trazer essa resenha. Comentei com vocês que li esse livro numa madrugada e que curti bastante a leitura. Espero conseguir passar isso para vocês !! Vamos a resenha?!
Livros: O Diário de uma Submissa
Autora: Sophie Morgan
Editora: Fontanar
Páginas: 216
Sinopse: Jornalista independente, de 30 e poucos anos, Sophie Morgan não tem vergonha de admitir que tem gostos sexuais excêntricos. Entre quatro paredes — mas só entre quatro paredes, que fique claro desde o início —, ela gosta de ser submissa. Desde bem jovem ela passou a notar que pensava bastante em sexo. Também percebeu o quanto algumas experiências inusitadas mexiam com ela de uma maneira profunda. Mas foi só na faculdade que ela começou a viver experiências consideradas fora do padrão e notar o quanto aquilo tudo lhe proporcionava um enorme prazer. Depois de viver sua primeira relação sexual sadomasoquista, sem sequer saber direito classificá-la como tal, sente-se definitivamente atraída por esse novo mundo. E após um caso quente e revelador com seu amigo Thomas, é em James que Sophie encontra seu dominador verdadeiro e uma paixão que a leva a testar limites que nem ela mesma poderia imaginar. Ela é uma mulher como outra qualquer, inteligente, carinhosa, sarcástica e que, como ela sempre faz questão de dizer, com uma família amorosa e presente. Mas muito cedo começou a perceber que seu interesse sexual não era tão convencional assim e aquilo que a excitava não era o que excitava suas amigas. Na verdade, tinha certeza de que as deixaria chocadas. Mesmo gostando de ser submissa, Sophie precisa tomar cuidado ao externar essa faceta. Por receio de ser julgada, ela tem que saber muito bem com quem e como falar sobre isso. “Ser uma mulher submissa dá a sensação de algo politicamente incorreto, mas é minha escolha e eu tenho a liberdade de fazê-la”, diz, alertando para os estereótipos prejudiciais em relação aos que praticam o sadomasoquismo. Sophie reconhece que o megasucesso da saga Cinquenta tons de cinza tem contribuído de forma expressiva para a popularização da prática sadomasoquista, mas garante que a última coisa que pretende ser é pervertida. Na vida profissional e social, ela é uma mulher responsável, competitiva, preocupada com suas contas e com algumas gordurinhas indesejáveis. Enquanto é teimosa e independente no dia a dia, tem um outro lado que só aflora quando confia no parceiro com quem vai jogar.
O cenário erótico vem sendo bem comentado desde meados do ano passado, muitos autores que tinham medo de publicar suas histórias acabaram criando coragem. Sophie Morgan também decidiu mostrar as garras, mas diferentemente de muitos outros autores, ela decidiu contar sobre a sua vida.
Em O Diário de uma Submissa a protagonista é a própria autora. Sophie, uma jovem moça, se vê rodeada por um mundo no qual ela não se encaixava. Na época escolar muitas de suas amigas estavam se tornando ativas sexualmente, mas ela não achava graça quando elas lhe contavam o sexo morno que praticavam. Sophie sempre foi mais ousada, sempre achou que quando fosse a sua vez ela faria tudo de uma forma mais caliente e não detida dentre os padrões normais.
Com o passar do tempo essas suas vontades foram crescendo, e ela não sabia como lidar com isso, até que conheceu o universo BDSM e seus praticantes, então descobriu seu dom para ser submissa.
O livro conta os relacionamentos pelos quais Sophie passou, relata a forma como ela agia com cada parceiro e como ela se sentia quando praticava o BDSM. Diferentemente de muitos outros livros desse estilo, a autora consegue envolver o leitor, mostra que nesse tipo de relação também existe sentimento, mas não poupa detalhes dos encontros sórdidos que tinha com seus parceiros, nem dos atos que praticava.
Esse sim é um livro erótico indicado para maiores, porque é bem cru e sem reservas. Não contém muitos diálogos, a história é contada através das lembranças dela e, apesar da riqueza de detalhes, é contada de forma rápida.
Apesar de fluida, a escrita da autora não é das melhores, por vezes me peguei pensando em como ela poderia ter escrito certas frases, mas no total a leitura é bem interessante, pois desmistifica vários detalhes inventados sobre a vida de uma submissa.