Heey gente, tudo bem??
A pessoa aqui é tão organizada que esqueceu de resenhar Feita de Fumaça e Osso. Parei aqui para contar quais livros da minha coleção eu ainda não li e dei de cara com ele, fui dar uma olhada no blog para ver a resenha e cadê resenha? Haha. Mas o fato que mais me chamou atenção nessa olhada na estante foram a quantidade de livros não lidos, tenho que dar um jeito nisso… Rápido. Enfim, vamos à resenha?

Livro: Feita de Fumaça e Osso
Autor: Laini Taylor
Editora:Intrínseca
Páginas: 382
Sinopse: Pelos quatro cantos da Terra, marcas de mãos negras aparecem nas portas das casas, gravadas a fogo por seres alados que surgem de uma fenda no céu.Em uma loja sombria e empoeirada, o estoque de dentes de um demônio está perigosamente baixo. E, nas tumultuadas ruas de Praga, uma jovem estudante de arte está prestes a se envolver em uma guerra de outro mundo.O nome dela é Karou. Seus cadernos de desenho são repletos de monstros que podem ou não ser reais; ela desaparece e ressurge do nada, despachada em enigmáticas missões; fala diversas línguas, nem todas humanas, e seu cabelo azul nasce exatamente dessa cor. Quem ela é de verdade? A pergunta a persegue, e o caminho até a resposta começa no olhar abrasador de um completo estranho. Um romance moderno e arrebatador, em que batalhas épicas e um amor proibido unem-se na esperança de um mundo refeito.
‘Era uma vez um anjo e um demônio que se apaixonaram,
A história não acabou nada bem.’
Primeiramente confesso que comprei o livro apenas e absolutamente pela capa. Depois de comprado, e enquanto aguardava a entrega, fui procurar algumas resenhas e descobri que o tema principal era Anjos e Demônios… Demônios? Ótimo! Anjos? Detesto. Me forcei a ler a história, e confesso que não me arrependi.
Karou é uma humana que foi criada em meio a um covil de demônios. Braimstone, um mercador de desejos bizarro: metade bicho e a outra metade também, é a única referência de família a qual Karou se recorda. Com seus lindos e naturais cabelos azuis, ela vive entre a escola de arte em Praga e viagens por todo o mundo em missões para Braimstone – procurando dentes, os quais ela nem sabe para que serve. Em uma dessas missões Karou depara-se com Akiva, um serafim que deseja entender o porque de uma humana conviver com demônios.
Ah, devo acrescentar que anjos e demônios são inimigos mortais, devido a atentados que ocorreram num passado não tão distante. E por conta dessa rivalidade, anjos estão marcando todas as portas que dão acesso ao covil de Braimstone, fazendo com que todos os demônios fiquem presos em seu mundo, já que aquelas eram uma das únicas saídas para o mundo dos humanos. Quando a última porta é marcada todas somem.
Nesse momento Karou vê-se sozinha em um mundo desconhecido e tenta lidar com a falta de seus amigos demônios. Nesse momento Akiva aproxima-se dela, e a faz lembrar-se de quem é, trazendo seu passado a tona.
Com uma escrita carregada de personalidade, Laini leva o leitor ao mundo retratado no livro. Algumas divagações entre passado e futuro fazem com que nos aprofundemos ainda mais na história. Os personagens são bem construídos e contam com personalidades fortes. Karou é encantadora desde a primeira frase, e sua busca por respostas leva o leitor ao vício na obra. Cada capítulo é uma descoberta, e cada descoberta deixa uma trilha de curiosidade, isso nos leva a outro capítulo e a outro capítulo, quando nos damos conta o livro está em seu fim.
Acredito que Laini pecou apenas no mocinho. Akiva é frouxo demais para auxiliar Karou em todos os problemas que ela enfrenta. A história do personagem é bem construída, o físico do personagem é atrativo, mas seu desenvolvimento não é interessante, isso me fez rejeitá-lo um pouco.
Para meu grande alívio, a decepção quanto ao mocinho não tirou o brilho da história, e a minha curiosidade quanto a continuação continua alta. Feita de Fumaça e Osso é uma fantasia mais real do que se imagina, um livro que pode ser amado ou odiado, mas que, independente do sentimento final, merece ocupar a sua mente.
— Deixar você ir, Karou, será como abrir a janela para uma borboleta.
Não se espera que ela vá voltar.
Beijoos