Heey gente, tudo bem??
Trago hoje a resenha da primeira leitura de Maio, e não podia ser um livro melhor. Desde a divulgação da capa e sinopse eu já estava ansiosa por essa história e o melhor de tudo foi que autor superou, e muito, às minhas expectativas. Bora conferir que história é essa.
Livro: Belleville
Autor: Felipe Colbert
Editora: Novo Conceito (Novas Páginas)
Páginas: 304
Sinopse: Se pudesse, Lucius aterrissaria em 1964 para ajudar Anabelle a realizar o grande sonho do seu falecido pai! De quebra, ajudaria a moça a enfrentar alguns problemas muito difíceis, entre eles resistir à violência do seu tio Lino. Claro que conhecer de perto os lindos olhos verdes que ele viu no retrato não seria nenhum sacrifício… Sem conseguir explicar o que está acontecendo, Lucius inicia uma intensa troca de correspondência com a antiga moradora da casa para onde se mudou. Uma relação que começa com desconfiança, passa pelo carinho e evolui para uma irresistível paixão – e para um pedido de socorro…
Há sempre uma palavra que nos une.
Lucius acabou de se mudar para Campos do Jordão, ficará na cidade até completar sua Licenciatura em Matemática e terá que morar em uma velha casa, daquelas que até o encanamento range. A príncipio ele acha a casa um dispautério em comparada com o anúncio de sua locação, mas não se intimida por isso, em especial quando, do telhado, vê uma série de pilares que demarcam o terreno. Sua curiosidade está aguçada.
Após devidamente instalado e sem saber qual o significado dos pilares, Lucius encontra na biblioteca da casa a foto de uma linda jovem. A fotografia é antiga, preta e branca, mas ele já se encontra encantado pela moça, pela linda Anabelle. Nessa fotografia Anabelle está próxima a um dos estranhos pilares no terreno, Lucius vai em busca desse pilar e chegando lá descobre para que tudo aquilo servia.
Ele encontra uma carta e descobre que os pilares eram o começo da construção de um grande sonho do pai de Anabelle; Belleville, uma montanha-russa caseira. Na carta, Ana pede, encarecidamente, para que o futuro morador da casa realize esse sonho, já que pra ela isso se tornou impossível após a morte de seu pai. Sentido com a declaração da moça, e sem ter a mínima condição de arcar com o término da construção da montanha-russa, ele torna o pedido de Anabelle ainda mais forte para o próximo habitante da casa, escreve uma outra carta, coloca junto com a de Anabelle e enterra onde as encontrou.
A carta de Lucius junta-se com a de Anabelle e retorna 50 anos no tempo, logo ela encontra a carta e responde, mesmo achando tratar-se de uma pegadinha, começa então uma troca de cartas com 50 anos de diferença, mas que mudará a vida de ambos os escritores.
O livro é narrado pelo ponto de vista de Lucius e de Anabelle, ele em 2014 tentando realizar os sonhos da jovem que vive em 1964, ela procura formas de viver sem os pais para lhe dar apoio, mas encontra em Lucius o sustento, e alento, que precisava para seguir em frente.
Felipe tem uma escrita doce e romântica. O livro, apesar de ser uma ficção óbvia, é mágico e nos faz acreditar que aquilo pode acontecer na vida real. Aliás, quem disse que não pode? O sentimento que une o casal protagonista é tão forte que eles não pensam mais em si mesmos, mas sim um no outro.
Achei interessante a forma como o autor intercalou a vida de Lucius e Anabelle em separado, mas nos fez pensar nos dois juntos a todo momento. Lucius, além da montanha-russa, tem que se preocupar com sua faculdade e o pai que deixou em sua cidade natal, já Anabelle tem que cuidar de si própria, da propriedade e do seu gato Tião.
Belleville foge a todos os livros que já li na vida. É o romance mais doce, lindo e envolvente que já tive o prazer de conhecer. A história é verdadeiramente apaixonante e, apesar de nos fazer querer chegar a conclusão, nos faz querer ler de forma lenta, a fim de apreciar as páginas de maneira única.
Além de Ponto Cego, nunca havia lido nada do autor, mas devo declarar que, com esses dois livros, ele entra na minha lista de autores para acompanhar.
Felipe, obrigada por nos brindar com essa magnífica história.
Beijos e até a próxima!
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